De acordo com a Plataforma Brasileira de Biodiversidade e Serviços Ecossistêmicos, o agronegócio corresponde a cerca de 20% dos empregos formais e por 27%, ou seja, mais de um quarto do PIB do Brasil. Na maioria dos casos ele é caracterizado por monoculturas em larga escala. 

E como o agronegócio fica com essas mudanças climáticas?

Esse setor enfrenta vários desafios durante o ano, mas as mudanças climáticas estão cada vez mais severas, o que pode causar ainda mais prejuízos. Isso afeta diretamente a economia e a segurança alimentar. 

Anteriormente as técnicas eram escolhidas conforme os padrões climáticos esperados para aquela época do ano, mas a imprevisibilidade climática altera esses cenários e compromete os cultivos. O excesso de chuva leva à morte das plantas devido a grande quantidade de água e a seca resulta na inviabilidade das sementes. 

Esse cenário causa uma degradação do solo, o que força os produtores a mudar a sua estratégia de plantio, abandonando as áreas que antigamente eram de plantio e adaptando novas áreas para a mesma função. Porém essa realocação de cultivos gera prejuízos na produtividade nas safras.